O BlogBESSS...

Bem-Vindos!


Blog ou Blogue, na grafia portuguesa, é uma abreviatura de Weblog. Estes sítios permitem a publicação e a constante atualização de artigos ou "posts", que são, em geral, organizados através de etiquetas (temas) e de forma cronológica inversa.


A possibilidade de os leitores e autores deixarem comentários, de forma sequencial e interativa, corresponde à natureza essencial dos blogues
e por isso, o elemento central do presente projeto da Biblioteca Escolar (BE).


O BlogBESSS é um espaço virtual de informação e de partilha de leituras e ideias. Aberto à comunidade educativa da ESSS e a todos os que pretendam contribuir para a concretização dos objetivos da BE:

1. Promover a leitura e as literacias;

2. Apoiar o desenvolvimento curricular;

3. Valorizar a BE como elemento integrante do Projeto Educativo;

4. Abrir a BE à comunidade local.


De acordo com a sua natureza e integrando os referidos objetivos, o BlogBESSS corresponde a uma proposta de aprendizagem colaborativa e de construção coletiva do Conhecimento, incentivando ao mesmo tempo a utilização/fruição dos recursos existentes na BE.


Colabore nos Projetos "Autor do Mês..." (Para saber como colaborar deverá ler a mensagem de 20 de fevereiro de 2009) e "Leituras Soltas..."
(Leia a mensagem de 10 de abril de 2009).


Não se esqueça, ainda, de ler as regras de utilização do
BlogBESSS e as indicações de "Como Comentar.." nas mensagens de 10 de fevereiro de 2009.


A Biblioteca Escolar da ESSS

PS - Uma leitura interessante sobre a convergência entre as Bibliotecas e os Blogues é o texto de Moreno Albuquerque de Barros - Blogs e Bibliotecários.


domingo, 29 de maio de 2016

Cenário de resposta ao grupo III do teste global de português

N’ As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565), da História Trágico-Marítima, é representado o lado negro e anti-heroico de Portugal e do seu Império através dos perigos e dificuldades da viagem. De facto, os desastres marítimos são uma metáfora da decadência de Portugal, na medida em que os naufrágios representam o preço a pagar pela corrupção e pela ganância dos portugueses que traíram os valores religiosos e patrióticos. Desta forma, a nau pode representar uma metonímia do estado do Reino.
Neste texto, as críticas a quem atraiçoa a Pátria e o Império surgem de forma subtil e indireta, sendo o povo português do fim do século XVI e o seu estado de decadência representados através dos tripulantes e passageiros da nau Santo António. Deste modo, as suas características contrastam com as virtudes e qualidades de Albuquerque Coelho, já que revelam ser indivíduos desorganizados, indisciplinados e de personalidade fraca.
Assim, as personagens deste grupo falham enquanto cristãos, uma vez que, perante as dificuldades que enfrentam no mar, perdem a fé; pensam em cometer atos contrários aos ensinamentos da religião cristã, como o suicídio (ll. 429-430 – “ (…) arrombar a nau para acabarem de vez.”) e o canibalismo (ll. 424-425 – “Certos homens (…) lembraram-se de pedir a Jorge de Albuquerque a permissão de comerem aqueles cadáveres.”); e evidenciam o seu materialismo, individualismo e ganância quando, por exemplo, a nau revela problemas de navegação causados pelo excesso de carga que transportava (ll. 75-76 – “por isso que a nau lhes mareava mal, pela muita carga com que dali partira.”).
Para além disso, os tripulantes e passageiros da nau Santo António falham enquanto portugueses visto que lhes falta constantemente a valentia e a determinação para enfrentar os adversários e as dificuldades, o que se verifica pelo facto de a tripulação preferir render-se aos corsários franceses durante o ataque em vez de continuar a lutar e a resistir (l. 125 – “ (…) determinaram de se render.”).
Em suma, pode concluir-se que este texto tem uma função edificante e didática, já que o relato apresenta uma definição do modelo de bom cristão e do português de carácter excelente que deve servir como um exemplo a seguir pelo restante povo português.

Trabalho realizado pela aluna Marisa Viana, 10º C 
Prof. João Morais

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